segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nem tudo que parece é!

Estamos convictos de idéias resolutas, do certo e do errado, moldaram para nós, formularam "sigmas" que nos retém em uma única via sem escolha, porque quem escolhe torna-se politicamente incorreto. Política? Palavra que não soa bem a qualquer ouvido consoante com tudo que se vê e passa, passa como uma andorinha que não deve nada, só está  acima de nossas cabeças a nos  observar. Muitos se desdobram, distorcem para ser fiel ao clássico, ao "não-glamuor" dos obedientes. Será que essa via única é o melhor caminho a ser seguido? Não esqueça que os muros foram feitos para serem pulados e não para apenas cercar e impedir que saia ou entre qualquer que seja a contra-mão. Não se repudie ao pudor ele muitas vezes é fraco e quebra seu senso e o leva ao contra-senso. Deixe sua cabeça girar quantas vezes for preciso para encontrar o eixo certo do solstício de inverno. Nem tudo tão métrico pedi sempre um balanço e o sol que não se mexe pode mexer sua feição. Desdobre a perna e cruze os dedos para que tudo volte à normalidade dos anormais e ai você consiga se encaixar no quadrado que é o mundo e na bola que são as pessoas. E caso não consiga, não se sinta só porque o que menos encaixa lá se encaixará aculá.


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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles