terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Afinal no final...

E assim reaparece...



Existem coisas que achamos que colocamos um ponto final, mas quando vem à tona percebemos que colocamos uma reticências. Tudo estava parado, congelado no tempo e no espaço, pensamentos levados a outras direções, outros problemas, outros dilemas. Mas basta um sopro contra o vento e ele retorna e volta a tomar direções antes percorridas, tão conhecidas por mim que até de olhos vendados eu chegaria lá, certamente. Não que minhas convicções tenham mudado, não, isso não. Mas sou jogada de um bangee jump e como se não houvesse atrito algum fico em um movimento harmônico simples eterno, que os físicos me perdoem  pela situação nada real criada aqui. É que os altos e baixos, as situaçãos revelando-se como novas, no entanto já passadas voltam a retornar vez ou outra, como nesse movimento que sempre volta ao estado inicial. Estranha similaridade, mas é como me veio à cabeça, um esporte radical, a vida, movimentos contínuos, o quotidiano. Para ser sincera, gosto de experimentar essa sensação do inacabado, de que algo ficou no ar, alguém soprou pensando que iria parar longe, por algum tempo sim, mas o tempo anda surpreendendo agente em todos os sentidos e me surpreendeu mais ainda.

Ei...
Você ai que está do outro lado
Sabemos que acabou
Mas...
Sabemos o que existe dentro da gente
Sem ilusões, angústia, sofrimento
Apenas um furacão que remexe com nossos pensamentos
Mas...
Depois que passa volta tudo ao lugar
O carinho não se perde
Só é reconstruído de maneira mais intensa e menos dolorosa.
Não posso saber  ao certo o que acontece dentro de você 
Mas posso tentar criar imagem do que me passas
Não é tão fácil assim
Mas...
O mais difícil passou
E agora?
Ah...O agora.
Deixo acontecer naturalmente
E o  que tiver de vir, virá.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles