domingo, 20 de fevereiro de 2011

Quando eu penso em você...

...é comum eu lembrar de como começou a nossa amizade, de como você me amparou, me deu força mesmo quando achou que eu fazia a coisa errada, mesmo quando você sabia que eu estava me machucando na minha inocência em acreditar no que as pessoas falam (até hoje acredito, mas penso, o que seria de mim sem acreditar no meu próximo?). É comum eu lembrar de ti quando passamos horas no telefone com sua paciência e palavras que mesmo que temporariamente me acalmavam. É bem mais que comum eu lembrar de ti, quando eu recordo(mesmo você achando que não) de todo aquele sentimento que você ofereceu a mim e não dei a devida oportunidade de retribuí-lo, coisas que se você conversasse com meu coração haveria um pingo de chance em um  deserto que esconde qualquer verdade mal vista de entender todo aquele turbilhão de sentimentos que estava aflorando em mim e me deixando mais confusa do que resolvida dos meus instintos, crenças e atos. É bem natural lembrar de ti quando eu leio algo que psicologicamente me afeta ou faz eu pensar mais do que o comum e ainda me faz ter vontade de te dá todos os livros que leio e acho a sua cara (Ps: o último foi "Imaginação" Jean-Paul Sartre). Entretanto, há fatos que marcaram e que me deixaram triste e decepcionada, coisas essas, que não serão dignas de citações, porque guardei todas elas em um saco e dei um nó cego, joguei-o no mar e deixei que as ondas decidissem por si só. Coisas essas que preferi compreender, até porque a perfeição não cabe a nenhum de nós, e entendo que amizade está acima de tudo o que tenta nos ferir e rasgar o laço que se constrói a trancos e barrancos. É bem verdade que não passou assim...Mas passou. Eu só quero que você compreenda que nunca menti pra ti em relação ao que eu sentia e sinto, não acho justo, mentir, omitir, essa covardia não cabe a minha pessoa mesmo que tantas outras olhem para mim com maus olhos. Continuarei assim, sempre disposta a enfrentar a minha verdade e partilhar o que de melhor carrego comigo para os que não se cansarem de mim nessa longa caminhada. Não abandonarei ninguém, mas só levo comigo aqueles que estão dispostos a se doar pelo que de melhor a vida nos oferece, a espontaneidade.

(...)

 Não seria preciso escrever nem um pouco do muito que escrevi, pois você sabe o grande carinho que eu tenho e terei por ti, independente de qualquer coisa. Quero que você saiba que o amor ele pode ser expresso de inúmeras formas, a sua autenticidade é que o torna belo. E que nossa amizade seja bela.  





Ps: para um grande amigo que me chateia outrora, mas que diversas vezes é uma grande luz que me faz pensar.
"Penso, logo existo" Descartes


Obrigada!

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles