domingo, 20 de março de 2011

Boa noite!

Não é que a noite me inspira?
Parece que quando a noite chega tudo o mais torna-se banal, as horas encolhem na sua madrugada e vestem-se como quem vai bailar e não quer mais voltar. Interessante, mas é assim que elas percorrem no meu relógio, dão piruetas a todo instante sem que prestemos atenção nos ponteiros que continuam a passar. A virada de um novo dia nos traz a vontade de tentar novas coisas, aperfeiçoar as de outrora, concertar bobagens feitas, alegrar a quem amamos. É assim, o enaltecer de um novo dia nos transborda ao mais íntimo bom ser que no íntimo todos nós possuímos, mas vai que quando você acorda é sua irmã perguntando onde está aquele brinco que ela havia emprestado no dia anterior, é sua mãe dizendo que você está atrasada, é seu despertador que não para de tocar e você reativando o dispositivo soneca. E ai? E ai que a tão boa vontade que você foi dormir vai escapando, escorregando e deixando-se levar por tudo que nos abala, tira do sério, destrói qualquer paciência e nos leva a sermos certos momentos grosseiros, impacientes, egoístas. Afinal de contas, aquilo só pode está acontecendo com você, não? NÃO! Claro que não! Isso é o que acontece com muitos de nós todos os dias, a todos os momentos e descarregar essa bateria de energia ruim, só faz acumular dejetos. Mas o tempo passa e deixa que você mesma perceba as minuncias da vida e deixa com que você escolha como usá-lo, para qual fim. Cabe apenas a cada um de nós direcionarmos, agendarmos a graciosidade que cada minuto está disposto a nos oferecer. Boa noite e que amanhã o mundo me receba com os pés, o abraço e a mente de alguém que quer trazer bons fluidos a todos que me cerca.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles