segunda-feira, 5 de julho de 2010

Era uma vez...

Era uma vez... Uma menina que não tinha cérebro, dentro era oco e por alguma razão ela sobreviveu. Como ela não pensava, ela fazia tudo que as pessoas faziam. Se as pessoas pegassem um copo de água para beber ela iria fazer o mesmo, se as pessoas cantassem uma música de sucesso naquele momento ela cantava, se as pessoas vestissem a camisa do Brasil só porque é a copa do mundo e não por algum nacionalismo ela com certeza vestiria, pois desde criança sua mãe “adestrou” ela desta maneira. Tudo o que as pessoas faziam ela fazia, já que não possuía a riqueza de ter a massa cinzenta do cérebro e poder pensar e articular suas decisões. Ela cresceu e viveu como todos, todos aqueles que ela convivia, sem escolha não podia ser ela mesma. Certo dia ela percebeu que não só ela, mas todos que a cercavam e todos que ela via na rua faziam praticamente as mesmas coisas, pelo modo de vestir, o modo de falar, às músicas que ouviam. Tudo era padronizado. Daí dubiamente ela poderia pensar: “Será que é melhor eu ter nascido sem o meu cérebro já que tantas pessoas o possuem e não usam?”. Fica ai uma questão para todos aqueles que possuem cérebro.

2 comentários:

  1. É sempre mto mais dificil e requer um esforço redobrado, qdo se rema contra a correnteza. O q compensa, além da satisfação q dá decidir em decidir o próprio caminho, é a possibilidade de encontrar... o q? não sei... Continue a remar. Um dia vc saberá. É bem melhor. Eu continuo remando...

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  2. Será que consigo alcançar seu barquinho? :) Sei que estou longe disso....Mas irei remar até minhas mãos cansar e a força dos meus pensamentos persistir em encontrar o que não se sabe...Como vc mesmo disse...Só remando...

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles