segunda-feira, 12 de julho de 2010

A espontaneidade está de greve.

Ser espontâneo! O que é "isso"? Será que essa palavra está em desuso por ser um termo quase arcaico diante da não prática da mesma nos dias de hoje? Ou você só a encontra em algum manual de como ser criança? Já que as crianças com sua pureza a pratica de forma indiscriminada!? Rosseau estava certo quanto à teria do "Bom selvagem"? Aonde ele alegava que "todos os homens nascem livres e são por natureza bons, porém entrando em contato com a sociedade ela o corrompia"? A prova nada mais é o círculo de visualização de cada um. Basta dá uma volta de 360° para perceber aquilo que Rosseau de forma inteligente notou e escreveu em seus postulados. Por que precisamos mostrar aos outros que somos iguais? Quando na verdade somos totalmente diferentes, cada um com sua peculiaridade. Quando cada ser possui genes e combinações distintas, exceto gêmeos univitelinos, mesmo estes com código genético igual possui suas diferenças. Até na aparência queremos nos tornarmos cópia perfeita do dito "beleza padrão". Tanta uniformidade não? E a sua identidade? Onde fica? Escondida em uma caverna que a luz ainda não foi descoberta?Será que precisamos voltar a esse tempo e reconstituirmos os nossos conceitos, idéias e formar opiniões individuais e consistentes?Desastre ambiental! Não só a Mata Atlântica, a Amazônia ou os oceanos estão sendo queimados, poluídos, destruídos. Nós que fazemos parte desta natureza em desequilíbrio também nos auto-destruímos. Nos limitamos em um paraíso particular onde teoricamente somos livres. Não se prenda, se martirize, se culpe ou se castigue. Conheça-se, se identifique, seja espontâneo e verdadeiro, transpareça o que realmente você é, desde suas idéias até suas ações. Assuma seu "eu". Deixem que o julguem. Para aqueles que vivem de julgar mais vale uma pequena parábola: "atire a primeira pedra quem nunca errou, só cuidado para que ela não volte e te acerte como um boomerang". Conscientize-se da sua consciência e deixe que as células trabalhem manifestando aquilo que seu corpo quer dizer. Não interrompa o percurso natural das coisas. A naturalidade é bela por si só.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles