segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pai.

O que "ser" um pai? Não sei, não por não ser homem e biologicamente não poder ter o título, mas sim pela falta do mesmo, pela ausência vigente na minha vida. Pelo costume de saber viver assim, não saber, mas aprender. Até porque tudo na vida é questão de costume, adaptação, sobrevivência. Darwin com sua inteligência já havia falado: "Apenas os mais fortes sobrevivem". Há quem não consiga sobreviver, há quem se amargure e seja infeliz por tudo na vida, há quem tenha tudo e mesmo assim diz não ter nada. Eu e um pouco de mim mesma permite tanta coisa, tantos grãozinhos de areia que posso construir uma torre da altura que eu precisar naquele momento. Por vezes um vento forte abala a estrutura, assusta e ameça destruí-la por inteira. Medo? Dá medo! Mas até o medo nos impulsiona instintivamente a reagir. Pai, um monossílabo tão simples mas tão importante na formação de um ser humano. É uma pena nem todos ter ao lado em todos os momentos. Abençoados os que possuem e o valorizam não só nesse dia ditado pela ideologia capitalista, mas sim cada minuto de vida presente com o mesmo. Segurança, proteção...

2 comentários:

  1. Texto encantador. Limpo. Simples. Ditado pelo sentimento de alguém q procura enxergar a vida com límpida visão e mergulha, sem receios, nos mares inconstantes da emoção.

    É sempre mto bom ler vc!

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  2. Obrigada Américo.
    É sempre bom ter você por aqui.
    Beijoss.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles