quarta-feira, 8 de setembro de 2010


Maquinando minha memória na "desmemória" de um dia com passagem para uma noite sem luar. Sentada no abismo de um sono profundo da donzela que se deixa cair e penetrar na zona Abissal, às cegas, para encobrir as nebulosas verdades temíveis. Injeta-se em uma pressão de tirar o ar, tirando-a o que a recompõe vertiginosamente. Perdida no espaço de infinitas dimensões, verte-se em uma vertente bipolar ou multipolar sem saber dissipar toda ambiguidade presente nela agora. Sumas, em suma no sumiço procurando verbos apesar da não assumidade das respostas. Fazer? Partir? Sorrir? Amar? Chorar? Pular? Inúmeras exclamações que agitam as percepções de visão, audição, tato, paladar e olfato. A skin esquia no algodão das nuvens perdidas nos pensamentos carregada de impurezas dos lugares percorridos em um relógio de 29 horas preferíveis para um dia de não só um dia, mas sim de muitas sintonias. Volto de cambalhota para ver o mundo em formatos diferentes, irregulares, instáveis e mentalizáveis. No sono de uma real vida fico sentada para pensar mais um pouco no "tiquinho" de segundos que o relógio dá-me sempre que possível.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles