quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não vale a pena!

Ficou difícil, tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício, ossos do oficio
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena, não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema, de tão pequeno
Mas vai e vem, e envenena, e me condena ao rancor
De repente cai o nível e eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal amados, dos amores mal vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena, mas você não vale a pena


Maria Rita.

2 comentários:

  1. música perfeitaaaa!!
    é difícil assumir, mas ela retrata os momentos que passo agora!! tantos sonhos... e no fim dizer... NÃO VALE A PENA!!

    "E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
    Que é uma pena, mas você não vale a pena!" ♫♫

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  2. Pois é Polly. Já passei por esse momento, hoje não mais. Mas coloquei porque sei que tem muitas pessoas que se identificam e além de tudo isso adoro a voz e a forma como Maria Rita se expressa ao cantá-la.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles