quinta-feira, 22 de março de 2012

Sem remetente

Mãos enlaçadas nas minhas próprias dúvidas, pés encravados numa movediça vida, bebo da água que engasga o repertório do meu destino e me remete a pulos medonhos sem saber se quando voltar ao chão cai ou se segura. Eu preciso retornar a firmeza dos meus objetivos, a sensatez da mulher que tive a algum tempo atrás, esquecer um pouco essa sensibilidade que me aflora, pois bons fluidos não me trazem, somente indagações. Porquanto vai se passando as horas meu relógio retarda minhas decisões e fico sem saber se vou ou fico se vem ou vai ou se é pelo sim ou pelo não que meu ouvido escuta.

Ao som de Zeca Baleiro!!!
 
E eu digo
Calma alma minha
Calminha!
Ainda não é hora
De partir...

5 comentários:

  1. coisa linda e profunda... fazia mto tempo q não lia um texto tão belo qto exato. Please! Não pára de escrever... nunca!

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  2. Vindo de vc essas palavras sinto-me lisongeada. Quem n deve nunca parar de escrever é vc. Eu apenas rabisco e jogo para fora sentimentos, idéias e emoções do meu momento ou mera ficção que vem na minha cabeça. Saudades daqui, de mim, de ti, dos teus comentários. Grande abraço Américo que permanece no sul?

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  3. belo blog, guria bonita.
    deve escrever mais , acredito que os elogios sejam muito sinceros. Poeta das maiores palavra Americo fala certo um primor tua escrita.

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  4. Obrigada Leila. Diante de vocês me sinto tão pequenininha, pequena aprendiz. É verdade...devo escrever mais, é algo que me faz tão bem e que deixo um pouco esquecido da minha rotina.

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"Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos." Cecília Meirelles